Um dos mitos mais populares é que se deve dormir numa cama quanto mais dura melhor.
É um mito que existe desde antes da internet, pois noutro caso poder-se-ia dizer que era mais um daqueles estudos que se tornam virais, embora sem qualquer sustentação.
Haverá situações, traduzidas por diagnósticos clínicos específicos, que sim, poderão eventualmente exigir posições de dormida especiais. Serão talvez recomendáveis, mas apenas para tais situações muito especiais. Nunca de forma generalizada.
O corpo não é plano – não é uma tábua para assentar noutra tábua – logo algo tem de ceder. Se não cede a cama, ou o colchão, terá de ceder o corpo.
Nas pessoas que dormem sobretudo de lado, que são a esmagadora maioria, esta situação é particularmente grave. Ao dormir numa cama/colchão duro, todo o corpo estará sob pressão, mas principalmente os ombros e as ancas, onde se concentra o peso.
Tal pressão provoca em constrangimentos na circulação sanguínea. Ora, o corpo, defendendo-se automaticamente desses constrangimentos, faz movimentos, designadamente as grandes mudanças de posição, que, nas pessoas com sono leve, são muitas vezes responsáveis por despertar a meio da noite.
Esta é apenas uma das consequências da opção por camas/colchões duros, uma opção baseada num mito sem qualquer fundamento.
O colchão deve ser concebido para ceder onde há pressão, mantendo o suporte adequado em todas as outras zonas. Numa frase: O colchão deve acompanhar as curvas do corpo.
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